A primeira vez foi no dia 25/01/11 e, de lá para cá, assisto sem periodicidade, além de todo dia 25 de janeiro. Eu procurava algo que tivesse São Paulo como personagem mostrando os habitantes e seus caminhos, e encontrei. Incrível como a cada a vez eu percebo mais detalhes que deixei passar; é como se eu ficasse em estado inebriante, paradoxalmente deixando coisas passarem despercebidas à minha atenção.
A astróloga Teca dá consultorias ao vivo num programa de rádio e aos poucos vai percebendo que existe uma conexão entre todas as pessoas da Cidade. As histórias se entrelaçam, os destinos são traçados e ela descobre o que aconteceu no seu passado, ao mesmo tempo em que o socorro aos outros não pode parar.
Já virou tradição. Em todo aniversário de São Paulo eu coloco o filme pra reproduzir e me faço feliz.
– (...)Eu tava andando na rua e aí eu vi aquele casal. Os dois juntos, felizes, junto com outro, e aquilo foi me dando um nó, sabe? Foi me dando uma agonia. Parece que todo mundo tá feliz, menos eu. Me dá raiva, entende?
– Um amigo meu me disse uma frase do Nelson Mandela que diz que você não é amado porque você é bom, mas você é bom porque você é amado.
– Eu nunca fui amada... não mesmo. Eu tô muito, eu tô... Eu tô tão sozinha.
– Mas de alguma maneira, Valquíria, a gente tá interligado com os outros. Tá todo mundo conectado, ninguém tá sozinho... mesmo quando a gente acha que não pertence... mesmo quando cê não tem a quem recorrer.
Todo mundo precisa de todo mundo. A gente precisa mais um do outro do que a gente imagina. Um gesto, às vezes um simples gesto, mesmo anônimo, faz uma enorme diferença.
O TEMPO É NUBLADO NA CIDADE DE SÃO PAULO...