quinta-feira, novembro 28, 2013

Black Fraude vem aí!

A Black Friday (sexta-feira negra) pode ter começado no início dos anos 60, nos EUA. É a ação de vendas anual que sempre vem depois do Dia de Ação de Graças lá - a última sexta-feira de novembro. Black Fraude, no Brasil, chegou em 2010, e, de lá pra cá, várias lojas de e-Commerce e estabelecimentos físicos foram notificados por maquiar descontos que não são verdadeiros (nos produtos em questão).



Analisem a situação que é, sim, corriqueira e nada incomum nas terras tupiniquins. Já falei sobre a alta inflação que ocorre com os ovos de páscoa e os carros que custam nem-sei-como-denominar. Fico ansioso para aproveitar este dia de descontos, apesar das informações que encontro por aí. Estou agindo como um verdadeiro capacho do comércio que faz tão ''boas promoções''. Fomos bem educados: brasileiro só é tratado como idiota porque permite, age e gosta do jeito que tá. 

(...) ''Comprar durante o Black Friday é uma ótima opção para ficar tranquilo e gastar pouco com os presentes de Natal por exemplo. Enfrentar filas nas lojas físicas ou ficar atrás das ofertas competitivas das lojas online durante o Natal pode ser desgastante devido ao tempo e disponibilidade dos produtos.

Em 2012, os recordes de venda, faturamento e número de lojas participantes vieram para confirmar a adesão do Black Friday por parte dos brasileiros. Apesar de um número considerável de denúncias contra lojas que “maquiaram” preços de produtos, o Black Friday, por outro lado, provou que as verdadeiras ofertas e vantagens nas compras conseguem se destacar muito mais.

Segundo levantamento realizado pela ClearSale, o Black Friday somou, somente no ano passado, R$217 milhões para o comércio eletrônico (mais do que o dobro do que foi finalizado no ano anterior, que apurou R$100 milhões). (...)'' Olha, que beleza. Enriquecendo os donos das etiquetas! ...E:





Agora, se o PROCON-SP se meteu e entregou notificações aos charlatões (ano passado ao Extra (lojas física e na internet) e às lojas virtuais Ponto Frio, Submarino, Americanas.com, Wal-Mart, Saraiva e Fast Shop), por que continua? (A segunda imagem do post é recentíssíma.) Vamos aí, passar mais um ano sendo trouxas. Que a Black Friday abrace e tome nosso dinheiro, já que continuamos a alimentar quem não precisa comer! Eu não tenho mais esperança: o-Brasil-não-tem-jeito.

Eu teria orgulho de brigar no shopping se nossa Black Friday fosse completamente verdadeira como é lá fora.
Fontes: Black Friday e Wikipédia

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