segunda-feira, julho 30, 2012

Destino: São Paulo

Percorrendo várias zonas, enfrentando o caótico trânsito, cumprindo quase todas as exigências da programação, assim foram as melhores férias da minha vida. Como costumo dizer, de que importam os defeitos de alguém ou alguma coisa se a parcela mór for de qualidades? 
São Paulo, como todas as outras, é perigosa, arriscada, mas miscelânica, incomparável.

Foram dezenas de viagens; foi o puro divertimento mais o brilho nos olhos...

18/07  Estação da Luz

19/07  Parque do Ibirapuera

20/07  Museu da Imagem e do Som (MIS) [Exposição Mais Amor em SP, térreo] 
Eu deixando minha marca na parede do Museu. A pergunta era: ''O que você mais ama em São Paulo?''

Exposição Georges Méliès, o Mágico do Cinema – 2º e 3º andar
É, o MIS construiu um espaço especial pra quem quisesse assistir à sessão de Viagem à Lua

quinta-feira, julho 19, 2012

Alguma coisa acontece no meu coração

Que só quando cruza a Ipiranga e Av. São João
 É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
 Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee
 A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e Avenida São João


Iniciando minhas férias de julho/2012 num tour pela minha cidade natal, São Paulo, acompanhado da minha gauchinha Carol, aqui comigo. Ah!, e como tem coisa boa no Mercado Municipal; e como é linda a Estação da Luz em qualquer hora. Mais paz, mais amor, mais felicidade, mais carpe diem. Pelo que há de bom, saúde a nós! Férias inesquecíveis, JÁ COMEÇOU...
+ Sampa, do Caetano.

sábado, julho 14, 2012

Inverso

Já sou eu quem decide fazer e tirar o máximo de proveito da minha vivência. Ensandecida pela possibilidade de um dia voltar a enxergar; mas sei que é impossível. Não adianta fé – eu tenho, e assim me contradigo. Paz interior. No momento, maravilho-me pela existência e a cada belo dia (de céu limpo/cantado pelos pássaros), ou não (aqueles escuros, que sugam sua energia; que dão vontade de enrolar-se num cobertor com pipoca e refrigerante... Talvez chorar? Você acha: ‘’que dia lindo para se suicidar’’), levanto-me, erguida, prosseguindo o que me foi dado.

E que os dias ruins e as crises de choro desçam pelo mais profundo e possessivo ralo, para que eu, assim, possa continuar a ser feliz. Pois enquanto choras, não sendo emoção o motivo... Digo, não exagere no ato.

Apalpo tudo o que tenho pela frente. Decido ir ou ficar, experimentar ou continuar receosa ao gosto que pode ter, deixando de fazer. Independo do sentimento que destroi-nos por dentro.

De outubro, época do meu aniversário, a janeiro, época da saída do velho e entrada do novo, sou banhada e vejo repassar alguns dos importantes e mais felizes acontecimentos do ano.

Paz interior. Sorrisos. Gratificação. Abastecimento. Fortalecimento. Querer. Superação.

Saiba que há uma vida lá fora para se viver. Isto está como uma informação plantada num microchip em nossa cabeça, porém você, atingido, parece não o saber. Rasteiras não devem desanimar, o tempo entrega tudo! Agora, se achar tão sacrificante e difícil, pense em mim.

Da monotonia, renascimento. Deitada, trespassando as horas... Até que levantei com a visão do jeito costumeiro, sacudi meus olhos intencionando me livrar de não sei o que, e percebi que podia enxergar.

Pelo novo viver, a prece aos mortos foi eliminada.
 
Penso que não cegamos, penso que estamos cegos,
Cegos que veem, Cegos que,
vendo não veem(Ensaio Sobre a Cegueira, José Saramago)
cegos que, vendo não veem
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