domingo, abril 08, 2012

Impressões sobre Cisne Negro

Post inaugural pra falas de cinema aqui no RDL, pessoal!

Usando o pouco que sei da sétima arte, dissertarei sobre minhas percepções, o que senti assistindo ao filme de referência e alguns outros detalhes técnicos.

Lembro novamente: este texto é totalmente pessoal; mas isso não impede você de comentar ou sugerir, dando a sua opinião acerca do assunto.

Contém SPOILER: detalhes sobre o final e outros. Se não assistiu, recomendo que visite outras páginas deste blog. 


 
Muito se ouviu falar de Cisne Negro, que praticamente trouxe consigo milhares de fãs, sem contar as premiações a que foi indicado e as que recebeu, em suma.

Do mesmo diretor do perturbador Réquiem para Um Sonho, Darren Aronofsky nos extasia com sua nova – que eu considero – obra-prima.

Natalie Portman vive Nina, bailarina da companhia que quer remontar o clássico Lago dos Cisnes. Manipulada pela mãe superprotetora – desde a primeira cena, percebemos o quanto a personagem é infantilizada e meiga ao extremo de uma criança – e em busca da perfeição na dança. Escolhida para interpretar a Rainha Cisne da peça original de Tchaikovsky, teria de viver os dois lados da moeda: bem e mal; pureza e sedução; cisnes branco e negro.


Você fica tão vidrado naquilo que, perdido, pergunta-se: ‘’o que tá acontecendo com ela??’’. Algo notável é o balanço e – o que eu chamo de – agito, vibração da câmera, principalmente nas cenas de dança. É isso que impulsiona nossa entrada para dentro do universo de Cisne Negro, juntamente com a fantástica trilha sonora, que conta com uma nova montagem do balé do Tchai, magnificamente nos afligindo e deixando-nos tensos à espera de não sei o quê. 

A parte clichê fica para os sustos, que são previsíveis. O desenrolar dos acontecimentos se dá lentamente enquanto estamos lá, afortunados por poder acompanhar Nina em seu surto psicótico. Lacunas serão preenchidas de acordo com o seu entendimento do filme.

Li por aí que a transformação de BRANCO pra NEGRO, no ato final, entrou pra história do cinema como um dos momentos mais belos. Não tiro nem ponho!

Aquele que ARRANCA da sua boca: ''é por isso que eu amo cinema. Essa obra beira a perfeição!''.
Assistir e querer de novo é fato.


        Algumas faixas da trilha sonora pra vocês, compostas por Clint Mansell

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